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Yellow Belt Six Sigma – O que é

Você já ouviu falar na expressão “yellow belt” no contexto corporativo? Dentro das artes marciais, esse termo já é conhecido, representando as faixas que o aluno recebe conforme evolui em seu treinamento. No mundo empresarial, o yellow belt tem um significado parecido. Ele nada mais é do que um nível que está contido na certificação 6 Sigma.

Nessa certificação, existem diversos níveis respeitando certa hierarquia de “faixas”. Essa metodologia oferece oportunidades para gerenciar projetos exclusivos e realizar análises dinâmicas de dados. Com a aplicação do 6 Sigma, há uma melhoria de processos de negócios, abrindo novas portas e ampliando a compreensão da indústria.

Os profissionais treinados na faixa yellow belts, nos fundamentos do 6 Sigma, servem para dar suporte aos Black Belts e Green Belts na implantação dos projetos. Ajudando no uso de ferramentas na rotina da organização, eles devem ser capazes de desenvolver pequenos projetos de melhoria em sua área de atuação.

Um yellow belt deve ter conhecimento e prática básica das ferramentas 6 Sigma de uso comum. Também é exigida, nesse nível, a disciplina para concentrar-se em uma tarefa e seguir as ordens dos gerentes de projeto. Isso pode incluir mineração de dados, tarefas de organização ou outras funções de análise de dados.

Treinar outros funcionários na metodologia 6 Sigma também é uma capacidade exigida de um “faixa amarela”. Basicamente, ele deve conseguir garantir que outros, que não tenham a certificação, compreendam os processos e sua importância para o projeto geral.

Yellow Belt

Profissionais Yellow Belt dependem do treinamento que recebem fora de seus empregadores, bem como orientações fornecidas pelas faixas de classificação mais alta. Geralmente, os Green Belts, Black Belts e Master Black Belts administram os papéis principais de um projeto. Por isso é necessário saber seguir as instruções e ordens de perto.

Ser um “faixa amarela” implica em conhecer a metodologia DMAIC (Define, Measure, Analyze, Improve e Control): quando e como usá-la corretamente. A coleta de dados também precisa ser uma segunda natureza para quem está nesse nível. Isso porque sua função é coletar dados adequadamente e de fontes variáveis, organizá-los e entregar ao gerenciamento ou a outras funções.

Monitorar adequadamente diferentes processos é outro aspecto de um yellow belt. Se surgir um erro, ele precisa saber com quem entrar em contato primeiro e quais outras etapas são necessárias para controlar o problema. Criar gráficos básicos com base em dados é mais uma aptidão requerida nesse nível, incluindo histogramas, regressões lineares, mapas de calor, entre outros.

Por fim, um “faixa amarela” deve ter uma unidade para buscar constantemente melhorias nos processos de negócios, seja na fabricação, produção ou logística. Cada processo tem espaço para melhoria. Como profissional 6 Sigma, você deve garantir que irá manter e melhorar os processos, quando for o momento.

Quer saber mais sobre yellow belts e o Lean 6 Sigma? Deixe sua dúvida nos comentários!

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Filosofia Lean – O que é

O termo lean começou a ser aplicado ainda na década de 1980, como “Lean Manufacturing”, ou Manufatura Enxuta. Até aquele tempo, a filosofia estava voltada para a otimização da produção de veículos da indústria japonesa.

Porém, quem popularizou a técnica foi o professor James P. Womack, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), ao publicar o livro A Máquina que Mudou o Mundo, em 1990. Nesse livro, Womack expôs seu estudo sobre a indústria automobilística – especialmente a Toyota.

A filosofia lean é, basicamente, uma procura constante pela eficiência e prioriza a integração dos colaboradores. Traduzida ao pé da letra, a expressão lean pode ser entendida como “enxuta”. Basicamente, esse método estabelece a utilização de nada mais do que os recursos necessários para efetuar um trabalho específico, fase ou processo, cortando desperdícios.
A grande sacada desse sistema é favorecer a disponibilização de novos produtos no mercado.

Filosofia Lean

O professor associado da Universidade de Stanford, Steve Blank afirmou, em um artigo para a Harvard Business Review, que a técnica baseia-se em três fundamentos principais:

Enxugar o modelo de negócios: o professor de Stanford explica que, na filosofia lean, a construção de um extenso relatório de plano de negócios é substituída pela utilização de uma ferramenta chamada Canvas para montar o business model. Basicamente, essa ferramenta refere-se a um diagrama que demonstra como a empresa cria valor para si mesma e para seus clientes.

Testar as possibilidades: depois de definir tudo com o Canvas, está na hora de testar as possibilidades com uma técnica conhecida como “desenvolvimento com clientes”, ou customer development. Para tanto, é necessário trocar informações com usuários potenciais, compradores e parceiros para captar suas opiniões sobre todos os aspectos do modelo de negócios. Esse ponto envolve características do produto, de preços, dos canais de distribuição e das estratégias econômicas de aquisição de clientes.

Adotar o desenvolvimento ágil: segundo Steve Blank, por fim, a metodologia enxuta recomenda a implementação do “desenvolvimento ágil” em sua empresa. São técnicas que monitoram o desenvolvimento com o cliente. Nessa etapa, a perda de tempo e de recursos são eliminados graças à criação interativa e incremental do produto.
O sistema lean, como modelo de gestão, pode gerar resultados financeiros, porque elimina desperdícios e aumenta agregação de valor, ampliando a produtividade do capital empregado em inventários ou ativos. Esse sistema pode ser implementado com foco na gestão de manufatura, da qualidade, da logística e no desenvolvimento de processos e de produtos, e até na vida pessoal.

Para aplicar essa técnica nas organizações, é fundamental criar uma disciplina para estimular constantemente os colaboradores a aprenderem a enxergar os problemas e buscar soluções. Da mesma maneira, é essencial desenvolver os gestores para que atuem como coach, com a meta de que todos enxerguem os processos produtivos com a visão de empreendedores do negócio, buscando melhoria constante.

A sustentabilidade do negócio é outro ponto que a filosofia lean permite alcançar. Ela pode ser usada como instrumento para obter acesso a recursos financeiros de baixo custo, provenientes da operação em si, expandindo a produtividade do capital investido. Ele possibilita simultaneamente a conquista e encantamento de clientes e o desenvolvimento dos colaboradores internos.

Aplicando a filosofia lean, a tendência é que as companhias tornem-se mais sustentáveis, o que a cada dia é mais importante. Não somente para as empresas, mas também para o desenvolvimento da economia brasileira.

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Mercado de trabalho valoriza secretário de governança qualificado

Com a evolução das práticas de governança corporativa no Brasil, as exigências envolvendo os profissionais responsáveis por acompanhar a observância às normas de governança corporativa dentro das empresas, também cresce. Por isso, atualmente, o mercado está exigindo cada vez mais que os secretários de governança sejam qualificados e certificados.

A demanda surge por parte de companhias que estão estruturando conselhos e também de empresas que estão focando em um profissional de Governança, que cuida da Secretaria, com um perfil mais qualificado. Esse é um dos reflexos do cenário em que cada vez mais empresas brasileiras procuram estruturar seus colegiados. Esse fator deve-se também ao atual clima de preocupação entre as empresas após casos tratados na Operação lava a jato: as empresas entendem que é preciso uma atenção maior à governança, estruturando as áreas de controles, como riscos e compliance.

Inicialmente, o encarregado desse ofício simplesmente registrava os assuntos discutidos e as decisões tomadas durante as reuniões e redigia a ata desses encontros. Essa função antigamente era, inclusive, atribuída às secretárias dos próprios presidentes. Porém, houve uma mudança gradual no perfil desse profissional, que agora não mantém contato apenas com os membros do “board”, mas também atua com diversas esferas de poder da organização. Uma das atribuições do secretário de governança, inclusive, é cobrar de todas as partes envolvidas o cumprimento das decisões firmadas durante as reuniões. Desempenhar esse cargo exige conhecimentos financeiros, compliance, riscos, Regulação com Investidores, legislação – principalmente societário e estratégia. Além disso, ele deve participar da elaboração da revisão do Estatuto, confeccionar os regimentos internos do Conselho e comitês, políticas e código de conduta.

Atualmente, a procura por um profissional qualificado, que se dedique somente à essa atribuição e que agregue conhecimento de governança corporativa e tantas outras já descritas, é alta. Diferente do cenário de alguns anos atrás, quando apenas companhias grandes tinham demanda para essa profissão, hoje mesmo as empresas de pequenos e médio porte, assim como as familiares, necessitam de um secretário de Governança Corporativa na estrutura.

A faixa salarial desses profissionais também comprova o quanto eles são valorizados pelo mercado: seus salários são consideravelmente altos, correspondendo ao nível de atuação e qualificação dos Secretários de Governança Corporativa.

A importância do secretário de governança reside nas atribuições desse profissional, já que sua atuação envolve todo o sistema de governança corporativa. O desenvolvimento de suas competências, principalmente como suporte para intermediar as relações entre conselho de administração e a gestão requer especialização e dedicação, abrangendo um amplo escopo de capacitação técnica, de ferramentas e relacionamentos.

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Qual o campo de atuação do Secretário de Governança Corporativa?

Desde que os conselhos de administração ganharam o mínimo de formalização (com pautas e atas de reuniões), os secretários de governança existem. Essa função popularizou-se ultimamente acompanhando o aumento da preocupação das empresas com a governança corporativa – e todo o desenvolvimento de processos que ela prevê.

O cargo surgiu de maneira simples, resumindo-se a uma pessoa que anotava os temas e as pendências levantadas nas reuniões do conselho. Conforme a disseminação dos princípios e boas práticas das companhias, a função foi se tornando mais profunda e complexa.

As atribuições atuais de um secretário de governança abrangem, basicamente, ser a ponte entre a alta liderança executiva da companhia e o conselho de administração. Mesmo parecendo uma definição simples, o desempenho dessa atividade é extremamente complexa. Essa tarefa envolve circular, conversar e cobrar diretores e até o CEO da companhia. A ele é atribuída a responsabilidade de assegurar que os documentos prometidos nas reuniões de conselho sejam apropriadamente preparados e entregues a quem se deve dentro dos prazos estipulados.

Devido à responsabilidade atribuída a esse profissional, o secretário de governança reporta-se diretamente ao presidente do conselho. O apoio oferecido por ele é altamente tão importante e qualificado que ele deve ter liberdade para fazer seu trabalho dentro do ambiente do Conselho e fora dele.

O perfil do profissional que ocupa esse cargo deve agregar habilidade relacional e maturidade para lidar com diversos profissionais com poder de decisão. Dessa forma, é preciso que ele consiga desempenhar suas funções sem criar dificuldades de cunho pessoal, já que cuida das questões que o Conselho deliberou e garante que sejam cumpridas na gestão.

No cenário atual, a maioria dos secretários de governança são advogados, graças às sua facilidade de escrita e entendimento. Profissionais da área de finanças também estão entre esses profissionais. Porém, essas formações não constituem requisito para atuar nesse campo, pois esse profissional pode ser formado em outras áreas. A compreensão da importância do cargo é tão importante quanto a formação. Mesmo parecendo secundário, os secretários de governança são vitais para que as reuniões do conselho tenham um papel efetivo e relevante sobre a gestão.

Se você se interessou por esse cargo e tem o perfil adequado para desempenhar essa função, o próximo passo é qualificar-se com um curso de Secretário de Governança. O mercado de trabalho está cada vez mais exigente para essa função, já que sua atuação envolve todo o sistema de governança corporativa. O desenvolvimento de suas competências, principalmente como suporte para intermediar as relações entre conselho de administração e gestão requer especialização e dedicação, abrangendo um amplo escopo de capacitação técnica, de ferramentas e relacionamentos.

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O que conselheiros precisam saber sobre os riscos cibernéticos?

A ameaça com problemas cibernéticos é uma realidade no mercado e põe em risco o recurso mais precioso: a informação. Esse é um ponto determinante para a sobrevivência das instituições e o tema não deve ser trabalhado apenas pela Tecnologia da Informação (TI), mas também por meio de uma governança corporativa consciente e responsável. O Conselho de Administração desempenha um papel de extrema importância nesse combate, que deve ser atacado de maneira sistêmica. É um trabalho educativo, de informação, conscientização e capacitação, que inclui a mudança da cultura e o modo como a gestão é feita.

Mesmo que as empresas tenham tecnologia de proteção ou sistema antivírus, a  maioria não capacita os colaboradores quando se trata de segurança de informação. Pesquisas apontam que a maior parte das violações são resultado de erro humano, e que apenas 27% das empresas pesquisadas contam com um plano de resposta à essas violação. Quando o tema é se o Conselho da organização adota medidas preventivas, apenas 15% dos colaboradores dessas empresas responderam que sim.

Muitas empresas realizam um evento anual, ou uma palestra, onde a presença não é obrigatória, e os chefes geralmente não comparecem. Entretanto, normalmente, o maior nível de conhecimento de informações confidenciais da empresa está nas mãos dos executivos de alto escalão. E por isso mesmo eles deveriam ser os primeiros a ser conscientizados sobre os riscos cibernéticos.

O nível de consciência do Conselho sobre segurança cibernética é, logicamente, maior em empresas que estão mais vulneráveis devido às atividades que exercem. Mas no geral, a adoção de um conjunto de práticas sólidas para o Conselho acompanhar os riscos cibernéticos ainda é pouco disseminado, e na área da gestão, ainda é um assunto emergente.

Entender que a responsabilidade pelo risco cibernético ultrapassa apenas o CISO ou o CIO é o primeiro passo. Esse assunto deve ser o centro de uma conversa estruturada e permanente de negócios, relacionando-se à alta liderança e com sólida compreensão dos riscos e das ameaças. Os conselhos precisam, cada vez mais, exigir da administração o alinhamento entre os investimentos e iniciativas de transformação digital e a avaliação dos potenciais riscos cibernéticos e da proteção da privacidade de dados.

O Conselho precisa criar políticas e diretrizes relacionadas ao tema e estabelecer um conjunto de ações, como estimular a conscientização de executivos e colaboradores, garantir existência de programas educacionais e de comunicação, manter vigilância constante sobre como o tema está sendo tratado pelos executivos, interagir com auditores e área de gestão de riscos e assegurar a existência de respostas aos incidentes.

O que os conselheiros precisam fazer para aumentar seus conhecimentos sobre segurança cibernética?

Manter conversas profundas sobre a situação da empresa. Inclusive a estratégia de segurança cibernética da empresa, os tipos de ameaças cibernéticas que se apresentam e as características do principais ativos digitais.

Frequentar programas externos, como seminários e conferências cujo enfoque é o acompanhamento e a avaliação dos riscos cibernéticos.

Perguntar à administração sobre as medidas que outras empresas do setor adotam nesse sentido.

Consultar especialistas em segurança sobre a visão geral dos riscos, de inteligência, de ameaças, de tendências de mercado e dos ataques mais comuns, e, baseados nisso, conferenciar com a administração como a empresa trabalha esses temas.