Cinco práticas de Governança Corporativa para Empresas Familiares

Destaca-se a importância das empresas familiares como parte predominante na economia brasileira, a qual vem se consolidando com o passar dos anos – e por consequência exige maior atenção às práticas de gestão corporativa para garantir a perenidade do negócio.

Pode-se destacar a importância de boas práticas de governança corporativa em empresas familiares partindo do princípio dessas constituírem 95% das empresas brasileiras.

Neste cenário, sabe-se que a gestão do negócio permanece arraigada aos valores do fundador, geralmente sendo repassada por suas gerações seguintes.

Infelizmente, essas práticas de governança familiar pode não ser o mais adequado ao mercado ou o que favorece a empresa para fins estratégicos. O conjunto de valores e práticas exercidas segue os costumes, aprendizados e experiência do fundador.

Contudo, é preciso atentar para o risco de que, a ausência de profissionalização na gestão da empresa traz fragilidade ao negócio, podendo causar sua extinção precoce.

A seguir, veja alguns princípios e práticas de governança corporativa que podem ser aplicadas ao seu negócio familiar para trazer perenidade ao seu negócio.

Governança Corporativa para Empresa Familiar

Governança Corporativa para Empresa Familiar

Encontrar o equilíbrio entre os interesses da família e os objetivos de negócio é um dos objetivos de um plano de governança corporativa bem aplicado.

# 1 – Praticar transparência

A disponibilização de todo tipo de informações, que vão além dos interesses das partes interessadas, não apenas o que está disposto em regulamentações ou leis. Isso não deve se restringir à desempenho financeiro.

A transparência na gestão deve ser praticada em todos os aspectos que norteiam as ações da empresa. Assim pode-se preservar e otimizar o valor da organização – tanto internamente quanto sob a perspectiva de investidores.

#2 – Praticar equidade

Diz respeito à fazer valer um tratamento justo e cabível entre todos os sócios e partes interessadas. Devem sempre ser levados em consideração os direitos, deveres, interesses, expectativas e necessidades de todos – de forma igualitária e respeitosa.

#3 – Praticar a prestação de contas

Prática esta fundamental para garantir o aumento de confiança interna e externa da empresa. A prestação de contas deve acontecer de forma concisa e clara para todos – de forma que todos possam compreender do que se trata.

Também implica na responsabilização de cada parte por seus atos, consequências e possíveis omissões. Esta é uma prática que reforça as responsabilidades de cada um sobre seus papéis na empresa.

#4 – Praticar responsabilidade corporativa

É possível adotar esta prática quando todas as partes envolvidas e interessadas veem a empresa como um organismo vivo, em constante mudança, crescimento e adaptação. Nesta posição, os gestores atuam viabilizando ações econômica-financeiras das empresas, levando em consideração seu modelo de negócio e seus diversos capitais.

#5 – Prática de um Plano de Sucessão

Segundo dados de pesquisa do SEBRAE, a cada 100 empresas familiares, apenas 30% chegam à segunda geração e 5% à terceira.

Esta informação mostra a importância de um planejamento sucessório em empresas familiares. Neste cenário, não é necessário apenas escolher o sucessor entre os membros da família, mas treiná-lo dentro de boas práticas de governança para garantir continuidade da empresa na família.

Boas práticas de governança corporativas em empresas familiares não devem ser vistas como “modismo” ou uma tendência de mercado. Essa é uma questão de sobrevivência.

A RCA atua no planejamento e aplicação de estratégias de governança corporativa em empresas familiares com foco em resultados.

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